Atualmente vivemos um período impar em nossa organização, de um lado os líderes atuais buscando o sucesso e a superação de suas metas e os líderes eleitos planejando táticas e ações inovadoras para um novo período que se inicia em primeiro de Julho.
Mas sempre neste período convivemos um paradoxo entre nossa cultura executiva centrada na liderança personalizada (quer como governador distrital, ou presidente de clube) e a necessidade de um aprendizado coletivo baseado em um plano estratégico (quer Distrital, ou no clube).
Este paradoxo continua um mistério.
De modo oficial, nossa organização dissemina há muitos anos a necessidade de um pensamenro estratégico para um período de 3 anos, mas na prática existe uma prevalência da personalidade, do jeito e do estilo de nossos executivos.
Portanto gostaria de lançar esta questão, como compatibilizar este pensamento estratégico com uma cultura focada no executivo personalizado?
Como quebrar a famosa frase "Concordo com o PLD, mas vamos discutir no ano que vem!"
A resistência a mudança é natural, talvez mais complicada entre os latinos, mas será que a longo prazo nossa eficácia não poderá ficar comprometida.
Será que nossa organização nos Estados Unidos e Europa estão implantando de modo consistente estas mudanças.
Temos uma sopa de letrinhas PLD, PLC, Clube e Distrito Eficaz, Plano Estratégico de Rotary International, Valores e Missão de Rotary International, Plano de Visão de Futuro da Nossa Fundação Rotária, Desafio Gates, EREY dentre outros.
Estamos sem dúvida caminhando para novos tempos, estamos trabalhando e nossos resultados estão cada vez mais expressivos.
Mas deveremos debater estas questões;
Gestão e/ou Liderança,
Pensamento de Curto Prazo e/ou Pensamento Estratégico,
Ações Personalistas e/ou Comissões Organizadas,
Vivemos novos tempos e sem dúvida será um período maravilhos!
Todos a bordo para esta conversa, aguardo sua opinião!
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2 comentários:
Estimado EGD Marcelo
Muitas vezes, meus pensamentos vão além, quanto mais aprendemos, menos sabemos.
Realmente, nessa sopa de letrinhas é dificil saber qual o caminho para melhores resultados.As diretrizes vem lá do alto, mas nós, Clubes, estamos aqui embaixo.
Como dizia minha avó, cada cabeça uma sentença.
Cada Clube, uma realidade, cada comunidade uma expectativa.
Somos vários seres pensantes para desenvolver num mesmo sistema, os choques são inevitáveis.
O que para uns é estabilização, para outros´, é acomodação.
Em cada um de voces, meus Governadores, aprendi muito e fiquei com uma parte da herança, seus grandes ensinamentos.
E a cada momento, percebo que tenho que usar todas as letrinhas para compor uma receita da sopa que, atenderá minha comunidade e contentará os antigos e os novos rotarianos.
Como diz em nossa saudação rotária , à chegada de um novo associado.
Empossar um novo companheiro, até que é fácil, aprendemos a ter o poder de persuação, podemos fazê-lo,mas, torná-lo um rotariano, só com suas ações é que ele e também nós, companheiros do Clube, vamos saber se acertamos na mosca ou não.
Mas com toda certeza, pedirei que todos os associados do meu Clube, visitem o seu blog e muito mais, queremos uma data para ouvi-lo, pessoalmente.
Não posso lhe garantir o número de pessoas que estarão presentes, mas lhe garanto, quem estiver para recebê-lo e escutá-lo, estará atento e ávido por seus ensinamentos.
Desculpe, queria escrever 2 linhas e não resisti em lhe mandar este recado saudoso.
Um grande abraço
Lygia Roccato
Marcelo,
Este paradoxo que você se refere é fruto da necessidade constante da filosofia de nossa organização. A cada ano escolhemos nossos futuros dirigentes, a cada ano treinamos os dirigentes do ano seguinte e neste mesmo ano desenvolvemos o trabalho que fora programado nos anos anteriores. Um ano é muito pouco para um "bom gerente", mas por outro lado pode ser mnuito se o gerente nao for bom.
Esta necessidade de rodar (até o nosso nome, "Rotary" significa movimento) faz este paradoxo ser mais marcante.
Acho que o maior problema nao é o rodízio, mas sim a falta de foco que deveria ser marcante nas comissoes (em nível de clube e distrito).
Cada governador que assume passa a atuar dentro de sua ótica, investido pela "toga" indelével do cargo, ele muda ao seu bel prazer, como se nao houvesse um "script" a seguir, é um apena que isto ainda aconteça, perdemos muito com isso.
Alonso Campoi
Governador 06/07
Distrito 4510
Oeste de SP
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